terça-feira, 26 de abril de 2011

Um Beijo a Bolsonaro

26/04/2011


Uma iniciativa dos alunos de Artes Cênicas da UDESC em conjunto com os da UFSC sob a orientação do professor de Performance Rodrigo Garcez.

A performance "Um Beijo a Bolsonaro", pretende ser um tipo de performance em massa, conhecido como Flash Mob. A idéia é que gays, lésbicas, casais de negros com brancos e pessoas que apóiem a causa e sejam contra o preconceito se beijem, a uma determinada hora, em frente a Catedral de Florianópolis. Um ato pacífico. Uma performance artística, delicada, mas que pretende ser uma manifestação política.

A performance acontecerá no dia 13 de Maio, dia da Abolição da Escravatura, as 18hs em frente a Catedral de Florianópolis, na Praça XV. Pela característica do Flash Mobil, após o beijo (será dado o tempo de 2 minutos) as pessoas deverão afastar-se rapidamente e seguirem como se nada tivesse acontecido. 

Para quem não ouviu falar do Deputado Jai Bolsonaro nós explicamos: ele vem criando polêmica no Brasil defendendo a homofobia, o racismo e a violência. Deu depoimentos como: "O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele" e quando perguntado por Preta Gil, o que faria se seu filho fosse casado com uma negra: "Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja né? Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu."


No dia seguinte, ele afirmou que a resposta a Preta Gil havia sido um "mal entendido". Justificou-se alegando que pensou que a pergunta fosse sobre o relacionamento de seu filho com um homossexual. A cantora disse que entrará com uma representação no Ministério Público contra Bolsonaro por homofobia e preconceito racial.

Sobre os povos indígenas: [são] "fedorentos e não educados". A crítica, principalmente voltada à política de demarcação de terras indígenas, culminou com Bolsonaro afirmando que pessoas como os índios, supostamente não "educados" e "não falantes de nossa língua", não deveriam ter direito a uma tão grande porção de terra.
 
Também contra as cotas raciais e a Lei Maria da Penha, Bolsonaro defende que os anos da ditadura foram os melhores anos para o Brasil, afirmando sentir saudades de Médici, Geisel Figueredo.
 
Petições pela cassação de Bolsonaro e de repúdio às falas do parlamentar foram realizadas na internet. Uma petição da Avaaz contava com cerca 81 mil assinaturas em 9 de abril de 2011.
 
No texto divulgado pela Avaaz: “somente no ano passado 250 pessoas foram assassinadas por serem trans ou homossexuais. Mesmo assim não há lei que proteja pessoas GLBT da discriminação. Ainda se pode demitir alguém somente pela pessoa ser gay e a violência homofóbica não é punida como crime de preconceito.”
 
Manisfestações em São Paulo de grupos neonazistas apoiando Bolsonaro acabaram com 6 presos por agredirem homosexuais.
 
 
Convidamos a todos que queiram participar na organização a entrar em contato pelo email
 
Fonte: http://marcosdadazen.blogspot.com/
 






   

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